quinta-feira, 22 de setembro de 2016

MCES: Natal Motofest 2016

Mais uma vez nos fizemos presentes nesta maravilhosa capital.


"Natal é um município brasileiro, capital do estado do Rio Grande do Norte, Região Nordeste do país. Pertence à Mesorregião do Leste Potiguar e à Microrregião de Natal. 

Saindo para Rio Grande do Norte


Com uma área de aproximadamente 167 km², é a segunda capital brasileira com a menor área territorial (maior apenas que Vitória, capital do Espírito Santo), fazendo desta a sexta maior capital do país em densidade populacional, distando 2 227 quilômetros de Brasília, a capital federal.


Fundada em 1599, às margens do Rio Potenji, a cidade é conhecida mundialmente[14] e conta com importantes monumentos, parques e museus e pontos turísticos, como o Teatro Alberto Maranhão e a Coluna Capitolina Del Pretti, no Centro Histórico, além de outras atrações como a Ponte Newton Navarro, o Museu Câmara Cascudo, o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, o Museu de Cultura Popular, o Parque das Dunas, a Catedral Metropolitana e praias como Ponta Negra e dos Artistas, e eventos de grande repercussão, como a Feira Internacional de Artesanato (FIART), o Carnatal, as festas juninas e as comemorações natalinas. 


É também conhecida como a "Capital Espacial do Brasil", devido às operações da primeira base de foguetes da América do Sul, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, hoje localizada no município limítrofe de Parnamirim.


Historicamente, a cidade teve grande importância durante a Segunda Guerra Mundial em 1942 durante a Operação Tocha, já que os aviões da base aliada americana se abasteciam com combustível no lugar onde durante muito tempo foi o Aeroporto Internacional Augusto Severo, sendo classificada como "um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo". 


A capital potiguar foi também uma das doze sedes da Copa do Mundo de 2014.


De acordo com a estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, a população do município é de 877 662 habitantes, sendo o décimo nono município mais populoso do país e sua região metropolitana, formada por outros onze municípios do Rio Grande do Norte, possui uma população de pouco mais de 1,5 milhão de habitantes, formando a quinta maior aglomeração urbana do Nordeste e a décima nona do Brasil.


Fundada em um dia de Natal, em 25 de dezembro de 1599, o nome do município tem origem no latim natale (algo como "local de nascimento") e, segundo escritores, tem ligação direta com a data de fundação da cidade. 


Há duas teses sobre a fundação da cidade: a primeira diz respeito ao o sítio primitivo demarcado por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599, e a outra é que um capitão chamado Manuel Mascarenhas chegou ao local com a missão de construir um forte e uma cidade para assim fortalecer a posição de Portugal e afastar qualquer possibilidade de invasão.


Algumas vezes, o nome do município dentro de frases é antecedido de artigo masculino, como acontece em "do Crato", "do Recife", "do Rio de Janeiro", entre outros. 


Em alguns sites e documentos oficiais, bem como no artigo 11 da constituição do Rio Grande do Norte, a cidade é referida com o artigo masculino: "A cidade do Natal é a Capital do Estado".


Até o ano 1000, aproximadamente, a região do atual município de Natal era habitada por povos indígenas tapuias. Nessa época, a região foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia, os quais expulsaram os tapuias para o interior do continente. 


No século XVI, a região era habitada por um desses povos tupis, os potiguaras.
A história da Capitania do Rio Grande do Norte teve início a partir de 1535, com a chegada de uma frota comandada por Aires da Cunha, a serviço do donatário João de Barros e do Rei de Portugal. 


O objetivo era colonizar as terras da região, tarefa esta dificultada pela forte resistência dos indígenas potiguaras e dos piratas franceses que traficavam pau-brasil. Estava iniciada a trajetória histórica da área situada na esquina da América do Sul.

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN

Quinta Feira no Pôr do Sol em Tibaú do Sul, RN
                       
Sexta-feira no Chapadão e as Falésias Vermelhas de Pipa

Mais tarde, em 25 de dezembro de 1597, uma nova esquadra comandada por Manuel Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque entrava na barra do Rio Potengi. A primeira providência adotada pelos expedicionários foi tomar precauções contra os ataques indígenas e dos corsários franceses. Doze dias depois da chegada, no dia 6 de janeiro de 1598, começaram a construção de um forte sobre os arrecifes situados nas redondezas da chamada Boca da Barra. A edificação foi chamada de Fortaleza da Barra do Rio Grande e foi concluída no dia 24 de junho do mesmo ano. Nas circunvizinhanças, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de 'Cidade dos Reis'. Tempos depois, o povoado mudou de nome, passando a se chamar 'Cidade do Natal'.


Após a expulsão dos franceses e a construção de uma fortaleza, ainda restava fundar uma cidade. Devido à destruição de documentos por holandeses, a história de fundação da capital potiguar foi perdida. Há uma luta entre historiadores potiguares para reconstituir esse acontecimento, porém ela tem gerado controvérsias no que se refere aos tempos. Por isso, não se sabe ao certo quem fundou Natal.


Uma das versões afirma que ela foi fundada após Manuel Mascarenhas Homem ter designado Jerônimo de Albuquerque como comandante da fortaleza, que depois seguiria à Bahia para prestar contas da missão desempenhada. Avanços de pesquisas já comprovaram que Mascarenhas não designou Jerônimo para poder exercer a função de capitão-mor do Rio Grande e que ele não se encontrava presente na data da fundação da cidade, não podendo, portanto, ser considerado como fundador de Natal. 


Porém, sabe-se que a data de fundação da cidade é 25 de dezembro de 1599. Outra hipótese ainda afirma que Natal foi fundada por João Rodrigues Colaço, e depois da fundação teria sido celebrada uma missa no local que corresponde à atual Praça André de Albuquerque.


Com a presença neerlandesa da Companhia das Índias Ocidentais na região, a vida da cidade começou a evoluir. A fortaleza, que antes era de taipa, passou a ser de alvenaria e a se chamar Forte de Kenlen. Natal, então, virou Nova Amsterdã, durante o período da invasão holandesa, compreendida entre 1633 e 1654.


Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, está localizado na mesorregião do Leste Potiguar e microrregião homônima, a uma altitude média de trinta metros acima do nível do mar, distante 2 227 quilômetros (km) de Brasília, a capital federal (1 779 km em linha reta). 


Com uma área territorial de 167,264 km²,limita-se com os municípios de Extremoz ao norte, Parnamirim ao sul e Macaíba e São Gonçalo do Amarante a oeste, além do Oceano Atlântico a leste.



O relevo do município, com altitudes inferiores a cem metros, é constituído pela planície costeira, que abrange uma série de terrenos planos de transição entre o mar e os tabuleiros costeiros, alterados pela presença de dunas. Natal situa-se em uma área de abrangência terrenos formados por sedimentos do Grupo Barreiras, oriundos da Idade Terciária, com a predominância variada de arenitos. 


Geomorfologicamente predominam os tabuleiros, formado por uma cobertura espessa de dois metros de areia, nas cores castanha ou vermelha, e borda coberta pelas dunas, que se estende por vinte quilômetros de comprimento, chegando em alguns pontos a atingir noventa metros de altura. Apenas no Parque das Dunas, elas são mais fixas e cobertas por vegetação nativa.


O tipo de solo predominante é a areia quartzosa distrófica, com textura formada por areia, baixo nível de fertilidade e excessiva drenagem. Há ainda os solos indiscriminados de mangue, nas margens do rio Potenji, e uma pequena porção do latossolo vermelho amarelo, no extremo sudoeste do município.


O município possui seu território localizado dentro de um conjunto de quatro bacias hidrográficas, sendo a do Rio Potenji a maior delas, cobrindo 31,19% da área de Natal, seguido pela faixa litorânea oriental de escoamento difuso (30,9%) e pelas bacias dos rios Doce (23,43%) e Pirangi (15,3%). 


Dois importantes rios de Natal são o Potenji, que nasce no agreste do Rio Grande do Norte e percorre 176 quilômetros, desembocando no Oceano Atlântico, e o Jundiaí, afluente do Rio Potenji. Também se destaca o rio Pitimbu, que nasce no município de Macaíba, corta o bairro natalense de Pitimbu, na Zona Sul, e deságua na Lagoa do Jiqui, no município de Parnamirim. Outros rios que cortam a cidade são o Guariju e o Jaguaribe.


O clima de Natal é o tropical chuvoso quente com verão seco, com temperatura média anual de 26 °C, podendo chegar a 30 °C no verão. No inverno essa média cai para 24 °C.  Devido à sua localização no litoral, o efeito da maritimidade é bastante perceptível, ocasionando em amplitudes térmicas relativamente baixas. 


Com aproximadamente três mil horas de insolação por ano (a maior dentre as capitais brasileiras), Natal possui o título de Cidade do Sol em função de sua elevada luminosidade solar. Segundo estudo feito pela NASA, o ar natalense é o mais puro de todo o continente americano.


As precipitações acontecem sob a forma de chuva, que podem vir acompanhadas de raios e trovoadas e ainda serem de forte intensidade.O índice pluviométrico médio é de 1 465 mm/ano, concentrados entre os meses de março e julho.


A umidade do ar é relativamente alta durante o ano todo, com médias mensais entre 74% e 81%, sendo a média compensada anual de 77%.Em algumas ocasiões pode ser registrada a formação de nevoeiro.Chegadas de frentes frias, ainda mais raras, também podem acontecer.


Ventos mais fortes acontecem especialmente entre os meses de agosto e outubro, sendo que uma das rajadas mais fortes foi registrada em 18 de setembro de 2010, quando a velocidade do vento chegou a 70 km/h.


Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970, 1983 (a partir de 1º de agosto) a 1984 e a partir de 1986, a menor temperatura registrada em Natal foi de 10,6 °C em 9 de outubro de 1967,e a maior atingiu 35,9 °C em 25 de dezembro de 2006.


O maior acumulado de precipitação observado em 24 horas foi de 253,2 mm em 30 de julho de 1998. Alguns outros grandes acumulados foram 222 mm em 15 de junho de 2014, 216,8 mm em 2 de julho de 2008, 210,4 mm em 9 de junho de 2008, 184,4 mm em 27 de junho de 2000, 171,9 mm em 8 de agosto de 2008, 168,4 mm em 5 de maio de 1988, 167,7 mm em 18 de junho de 1986, 163,5 mm em 16 de maio de 2005, 153,1 mm em 17 de junho de 2001 e 152,4 mm em 15 de julho de 2004.O mês de maior precipitação foi julho de 1998, com 791,8 mm acumulados,e o menor índice de umidade relativa do ar foi registrado na tarde do dia 9 de março de 1970, de 32%.


A cobertura vegetal do município é formada pela Mata Atlântica, mais especificamente a floresta subperenifólia, que está situada nas áreas em que solo é coberto por húmus, abrigando espécies com muitas folhas largas e troncos delgados.  


Natal abriga uma das poucas remanescentes de Mata Atlântica preservadas no Rio Grande do Norte, o Parque Estadual das Dunas, a primeira unidade de conservação do estado com 1 172 hectares de área, instituída pelo decreto estadual nº 7 297, de 22 de novembro de 1977, e o segundo maior parque urbano do Brasil, reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Ambiental da Humanidade desde 1993.  Há ainda os manguezais, típicos de solos inundados pelas marés, e os tabuleiros litorâneos, nas áreas modificadas pela ação humana.


Na fauna de Natal, destacam-se a presença de espécies como o anu-preto (Crotophaga ani), aranha-de-teia-em-funil (Atrax robustus), (Dinoponera quadriceps), a aratinga (Aratinga cactorum), o bico-chato-amarelo (Tolmomyias flaviventris), o cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), a caranguejeira-de-bromélia (Pachistopelma rufonigrum), o chorozinho-de-papo-preto (Herpsilochmus pectoralis), a cobra-coral verdadeira (Micrurus ibiboboca), a cobra-de-duas-cabeças (Amphisbaena heathi), a cobra-de-duas-cabeças grande (Amphisbaena alba), a cobra verde (Leptophis ahaetulla), a coruja-buraqueira (Athene cunicularia), quatro espécies de cupim (cujos nomes científicos são: Amitermes amifer, Heterotermes longiceps, Diversitermes sp. e Microcerotermes exiguus), o escorpião-de-bromélia (Tityus neglectus), o fungo-em-forma-de-flor (Aseroë floriformis), o fungo estrela-da-terra (Geastrum saccatum), a iguana ou camaleão (Iguana iguana), o lagartinho-de-folhiço (Coleodactylus natalensis), o lagarto-de-cauda-azul (Micrablepharus maximiliani), o lagarto-de-folhiço (Dryadosaura nordestina), a orelha-de-pau (Pycnoporus sanguineus), o pitiguari (Cyclarhis gujanensis), o rapazinho-dos-velhos (Nystalus maculatus), o sagui (Callithrix jacchus), o sapo-cururu (Rhinella jimi) e a tocandira (Dinoponera quadriceps).


Já na flora estão a angélica (Guettarda angelica), a bromélia (Hohenbergia ramageana), o cajueiro (Anacardium occidentale), o capim (Gouinia virgata), a coroa-de-frade (Melocactus bahiensis), a erva-de-Santa-Luzia (Commelina erecta), o feijão-bravo (Centrosema brasilianum), o ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa), a jurubeba (Solanum paniculatum), a lundia (Lundia cf. cordata), a mangabeira (Hancornia speciosa), o maracujá-bravo (Passiflora cincinnata), a marizeira (Calliandra spinosa), a orquídea catleia (Cattleya granulosa), a orquídea laranjinha (Epidendrum cinnabarinum), a orquídea baunilha (Vanilla bahiana), o pau-brasil (Caesalpinia echinata) e a salsa (Ipomoea sp.).


A população do município de Natal, no censo demográfico de 2010, era de 803 739 habitantes, sendo o sétimo município mais populoso do Nordeste e o vigésimo do Brasil, concentrando 25,4% da população estadual. 


Da população total, 425 792 eram do sexo feminino (52,98%) e 377 947 do sexo masculino (47,02%), o que resulta em razão sexual de 88,76, a menor entre os municípios do Rio Grande do Norte. Todos os seus habitantes viviam na zona urbana, não possuindo, portanto, população rural.


 Em relação à faixa etária, 176 182 possuíam menos de quinze anos (21,92%), 571 116 entre 15 e 64 anos (71,06%) e 56 441 acima dos 65 anos (7,02%). A densidade populacional era 4 808,20 habitantes por quilômetro quadrado (hab./km²), a sexta maior dentre as capitais brasileiras.  


A Região Metropolitana de Natal, formada por Natal e mais dez municípios do Rio Grande do Norte, possuía 1 351 004 habitantes, formando a quarta maior aglomeração urbana do Nordeste e a décima quinta do país. Para 2015, a estimativa populacional é de 869 954 habitantes.


Considerando-se a nacionalidade, 802 686 eram brasileiros (99,87%), dos quais 802 227 natos (99,81%) e 458 naturalizados (0,06%), além de 1 053 estrangeiros (0,13%). Em relação à região de origem, 765 498 eram nascidos no Nordeste (95,24%), 24 708 no Sudeste (3,07%), 3 664 no Centro-Oeste (0,46%), 3 328 no Norte (0,41%) e 2 906 no Sul (0,36%), além de 2 154 sem especificação (0,27%). 710 216 habitantes eram naturais do Rio Grande do Norte (88,36%) e, desse total, 496 190 nascidos no município (61,74%). 


Entre os estados com mais migrantes em Natal estão a Paraíba, com 25 339 (3,15%), Pernambuco, com 13 867 (1,73%), Rio de Janeiro, com 12 290 (1,53%). No mesmo ano, 2 551 pessoas emigraram de Natal em direção a outros países, sendo 4 810 para a Europa (70,95%), 471 para a América do Norte (18,46%), 120 para outros países da América do Sul (4,7%), 58 para a África (2,27%), 44 para a Ásia (1,72%), 29 para a Oceania (1,14%) e 14 para a América Central (0,55%), além de cinco sem declaração (0,2%).


A população natalense é miscigenada, e descende principalmente de indígenas e portugueses. Conforme um antigo estudo genético, datado de 1982, a ancestralidade encontrada foi 58% europeia, 25% africana e 17% indígena.


O desenvolvimento da capital e de sua região metropolitana provocou a atração pessoas de outras partes do estado ou mesmo do país, que vêm principalmente em busca de trabalho e melhores condições de vida.


 Grande parte dos novos habitantes vão para as áreas próximas à capital, o que fez com que surgisse uma conurbação entre Natal e municípios do entorno, como Parnamirim e São Gonçalo do Amarante. No censo demográfico de 2010, a população de Natal era formada por 400 568 pardos (49,84%), 356 123 brancos (44,31%), 37 627 pretos (4,68%), 8 417 amarelos (1,05%) e 1 003 indígenas (0,12%).


Na Igreja Católica, o município é sede da Arquidiocese de Natal, que possui duas dioceses sufragâneas: Caicó e Mossoró. Foi inicialmente como diocese em 29 de dezembro de 1909, desmembrada da Diocese da Paraíba, e elevada à arquidiocese em 16 de fevereiro de 1952. 


Geograficamente, o território arquidiocesano possui mais de 25 mil quilômetros quadrados de área e abrange 88 municípios do estado do Rio Grande do Norte.  A sé arquiepiscopal está na Catedral de Nossa Senhora da Apresentação. No censo de 2010, 541 472 natalenses se declararam católicos apostólicos romanos, ou 67,36% dos habitantes.


Natal também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados. Em 2010 167 688 habitantes declararam-se evangélicos, sendo que 110 263 pertenciam às igrejas evangélicas de origem pentecostal (13,72%), 21 129 às de missão (2,63%) e 36 296 a evangélicas não determinadas (4,52%). 


Dentre as evangélicas pentecostais, 72 832 pertenciam à Assembleia de Deus (9,06%), 9 898 à Igreja Universal do Reino de Deus (1,23%), 2 453 à Igreja Deus é Amor (0,31%), 1 294 ao Evangelho Quadrangular, 954 à Congregação Cristã do Brasil (0,12%), 616 à O Brasil Para Cristo (0,08%), 478 à Igreja mar (0,06%), 379 à Casa da Bênção (0,05%), 358 à Comunidade Evangélica (0,04%), 24 à Igreja Nova Vida (0,00%) e 20 977 a outras igrejas pentecostais (2,61%). Entre as de missão, 11 372 eram batistas (1,41%), 4 867 adventistas (0,61%), 3 291 presbiterianos (0,41%), 368 luteranos (0,05%), 124 congregacionais (0,02%). 


Havia também 311 messiânicos (0,04%), entre os novos religiosos orientais, além de 311 umbandistas (0,04%) e 188 candomblecistas (0,02%), dentre as religiões afro-brasileiras.


Além do catolicismo romano e do protestantismo, também existiam 14 396 espíritas (1,79%), 3 694 testemunhas de Jeová (0,46%), 2 086 mórmons (0,26%), 1 050 católicos apostólicos brasileiros (0,13%), 570 religiosos afro-brasileiros (0,07%), 490 católicos ortodoxos (0,06%), 498 budistas (0,06%), 400 novos religiosos orientais, 341 espiritualistas (0,04%), 266 judaístas (0,03%), 129 esotéricos (0,02%), 58 seguidores de tradições indígenas (0,01%), 41 islâmicos (0,01%) e 23 hinduístas (0,00%). 


Outros 63 399 não tinham religião (7,89%), entre eles 2 359 ateus e 810 agnósticos (0,1%); 4 060 pertenciam a outras religiosidades cristãs (0,51%); 2 213 tinham religião indeterminada (0,28%); 845 não souberam (0,11%) e dezoito pertenciam a outras religiões orientais (0,00%).



O Produto Interno Bruto (PIB) de Natal é o maior do estado do Rio Grande do Norte. 


De acordo com dados do IBGE, relativos a 2009, o PIB do município era de R$ 10 369 581 mil., concentrando, sozinha, cerca de 40% de todo o PIB estadual. 1 444 513 mil são de impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes. 


O PIB per capita é de R$ 12 862,25.
                        
SÁBADO
Passeio de bugre pelas dunas em Tibaú do Sul  RN


A principal fonte econômica está centrada no setor terciário, com seus diversos segmentos de comércio e prestação de serviços de várias áreas, como na educação e saúde. Em seguida, destaca-se o setor secundário, com complexos industriais de grande porte. 


De acordo com o IBGE, a cidade possuía, no ano de 2009, 22 166 unidades locais, sendo que 20 657 dessas empresas e estabelecimentos comerciais eram atuantes e havia um total de 594 025 trabalhadores, sendo 311 104 eram do tipo "pessoal ocupado total" e 282 921 do tipo "ocupado assalariado". 


Salários juntamente com outras remunerações somavam 5 165 331 reais e o salário médio mensal de todo município era de 3,1 salários mínimos.


Por possuir toda a sua população vivendo na zona urbana, o município possui pouca tradição no setor primário. 


Na pecuária, em 2010 havia um rebanho de 1 467 bovinos, produzindo 117 mil litros de leite, 295 suínos, 3 645 galos, frangos, frangas e pintos, 25 430 galinhas, com uma produção de 622 mil dúzias de ovos.


No Censo Agropecuário de 2006 foram registrados 46 estabelecimentos agropecuários de produtores individuais, com uma área produtiva de 163 ha, 2 cooperativas (372 ha), apenas uma sociedade pessoal ou consórcio e cinco sociedades anônimas (64 ha).


No PIB municipal, o valor adicionado bruto da agropecuária em 2009 foi de 15 241 reais.


Natal se destaca pela produção industrial diversificada, com foco nas indústrias de construção civil e transformação, além de possuir um polo das indústrias de confecção e têxteis, Natal conta ainda com um distrito industrial, o primeiro do estado, abrigando a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), organização fundada em 27 de fevereiro de 1953 e reconhecida apenas no ano seguinte, por meio de uma carta sindical.


A modernização do comércio em Natal começou sobretudo a partir da década de 1940, quando norte-americanos visitaram a cidade, durante a época da Segunda Guerra Mundial. Hoje, Natal tem expandido suas atividades de comércio e serviços de informação, apresentando grande quantidade de supermercados e de hipermercados, o que fez com que a cidade passasse a ser chamada pelos empresários de "Paraíso dos supermercados". 


A cidade possui seis shoppings centers, sendo que o principal deles é o Midway Mall, o maior shopping do Rio Grande do Norte, localizado no bairro Tirol, além do Shopping Cidade Jardim, localizado na Avenida Engenheiro Roberto Freire; o Natal Shopping Center, localizado no bairro da Candelária; o Praia Shopping, situado em Ponta Negra; o Norte Shopping, localizado na zona norte; e o Shopping Via Direta, localizado em Lagoa Nova.


Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Natal dispunha de um total de 423 estabelecimentos de saúde (2009), sendo 88 públicos e 335 privados. 


Neles, a cidade possuía 2 834 leitos para internação. A cidade também conta com atendimento ambulatorial com atendimento médico em especialidades básicas, atendimento odontológico com dentista e presta serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS).  O município é sede da VII URSAP, que reúne, além da capital, outros quatro municípios do estado do Rio Grande do Norte (Extremoz, Macaíba, Parnamirim e São Gonçalo do Amarante).


Em 2009 existiam 278 165 mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). 


Natal contava em abril de 2010 com 420 anestesistas, 2 382 auxiliares de enfermagem, 373 cirurgiões gerais, 1 021 cirurgiões dentistas, 718 clínicos gerais, 929 enfermeiros, 624 farmacêuticos, 342 fisioterapeutas, 185 fonoaudiólogos, 498 gineco-obstetras, 6 051 médicos gerais, 101 médicos de família, 248 nutricionistas, 534 pediatras, 250 psicólogos, 94 psiquiatras, 262 radiologistas e 1 121 técnicos de enfermagem, totalizando 16 461 profissionais de saúde. 


Em 2008 foram registrados 12 374 nascidos vivos, sendo que 7,9% nasceram prematuros, 49,4% foram de partos cesáreos e 18,4% foram de mães entre 10 e 19 anos (1,1% entre 10 e 14 anos). A taxa bruta de natalidade era de 15,5.


No mesmo ano, a taxa de mortalidade infantil era de 16,4 por mil nascidos vivos e a taxa de óbitos era de 5,0 por mil habitantes.


Natal tem um sistema de ensino primário e secundário, público e privado, e uma variedade de profissionais de escolas técnicas. 


Com 337 estabelecimentos de ensino fundamental, 264 unidades pré-escolares, 104 escolas de nível médio e mais algumas instituições de nível superior, a rede de ensino da cidade é a mais extensa do estado. 


Ao total, são 206 273 matrículas e 8 337 docentes registrados.


O fator "educação" do IDH no município atingiu em 2010 a marca de 0,694 – patamar considerado médio, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico no mesmo ano foi de 8,3%, a segunda menor do Rio Grande do Norte, atrás apenas da vizinha Parnamirim (cuja taxa é de 8%). 


Considerando-se apenas a taxa de analfabetismo de pessoas entre quinze e 24 anos, o índice atinge apenas 2,7%, a sexta menor entre os municípios potiguares (maior apenas que São José do Seridó, Jardim do Seridó, Parnamirim, Santana do Seridó e Lucrécia)


Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, Natal obteve a segunda colocação entre os municípios do estado do Rio Grande do Norte (3,7), superado novamente pela vizinha Parnamirim (4,0). 


Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2010, treze escolas da cidade figuraram entre as vinte melhores do estado, sendo eles o Centro de Educação Integrada (primeira colocada), o Colégio Ciências Aplicadas (2ª), o Instituto Federal do Rio Grande do Norte - Campus Natal Central (4ª), o Colégio Salesiano São José (5ª), o Centro de Educação Integrada Mais (6ª), o Colégio Marista de Natal (8ª), o Instituto Federal do Rio Grande do Norte - Campus Natal Zona Norte (9ª), o Complexo Educacional Henrique Castriciano (10ª), o Colégio Nossa Senhora das Neves (11ª), o Overdose Colégio e Curso (12ª), o Impacto Colégio e Curso (17ª), o Complexo Educacional Contemporâneo (19ª) e a FACEX (20ª). A cidade possui ainda várias instituições de ensino superior, dentre as quais destacam-se: Universidade Potiguar (UnP); Faculdade Católica Nossa Senhora das Neves (FCNSN); Faculdade de Natal (FAL); Faculdade Casa do Fera Ponta Negra (FAC CDF Ponta Negra); Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN); Faculdade de Excelência Educacional do Rio Grande do Norte; Instituto Natalense de Ensino e Cultura (INEC); Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP); Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (FARN); Instituto Natalense de Educação Superior (INES); Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte (FACEX); Faculdade Câmara Cascudo (FCC); Faculdade Maurício de Nassau (Natal); Faculdade de Ciências Empresariais e Estudos Costeiros de Natal (FACEN) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).


No campo da ciência, uma iniciativa notória é o Instituto Internacional de Neurociências de Natal, que foi inaugurado em 2006 na capital potiguar e idealizado pelo neurocientista Miguel Nicolelis, considerado um dos vinte mais importantes neurocientistas em atividade no mundo. 


O Instituto foi criado no estado com o objetivo de descentralizar a pesquisa nacional atualmente restrita às regiões Sudeste e Sul do Brasil.


No ano de 2010, segundo o IBGE, a cidade tinha 235 522 domicílios entre apartamentos, casas, e cômodos. Desse total 160 226 eram imóveis próprios, sendo 150 818 próprios já quitados (64,03%),9 408 em aquisição (3,99%) e 64 016 alugados (27,18%); 10 784 imóveis foram cedidos, sendo 1 074 por empregador (0,45%) e 9 710 cedidos de outra maneira (4,12%). 496 foram ocupados de outra forma (0,21%). 


Grande parte do município conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular. Naquele ano, 98,24% dos domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água; 98,90% das moradias possuíam coleta de lixo e 98,90% das residências possuíam escoadouro sanitário. 


Entretanto, apenas 32% das residências da capital potiguar, segundo dados de 2011, possuíam coleta e tratamento de esgoto por saneamento básico.


Atualmente, quase todo o lixo produzido na capital potiguar, bem como dos municípios de Ceará-Mirim, Macaíba, Ielmo Marinho e São Gonçalo do Amarante, são alocados temporariamente na Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos de Cidade Nova e, posteriormente, jogado no Aterro Sanitário Metropolitano, localizado em Ceará-Mirim, administrado pela empresa Braseco e recebe cerca de 1,7 toneladas por dia. Apenas 1,5% do lixo é separado para reciclagem.


O abastecimento de água é feito pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN). 


A quantidade de água tratada para Natal em 2010 foi de 82 111 351 mil litros. Já o serviço de fornecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN). 


A voltagem da rede é de 220 V. Na área de telefonia, o índice por área de discagem direta a distância (DDD) é de 084. Há fácil acesso à internet em parte da cidade. 


Desde 2009 o governo do Rio Grande do Norte está colocando redes wireless nos principais pontos da cidade através de torres a fim de trazer acesso gratuito à Internet e integração digital para a população da cidade.


Natal conta ainda com diversos jornais. No ano de 2000 eram oito no total, entretanto nenhum esteve entre os cinquenta de maior circulação no país, segundo dados do Instituto Verificador de Circulação. 


Em Natal está situada a sede da Secretaria Municipal de Comunicação (SECOM), órgão oficial dos Poderes do Estado que acompanha ações, projetos, programas e obras da prefeitura e a mídia na cidade em geral.


 Também há diversas rádios, sendo mais de 14 rádios AM e FM como a Globo Natal FM, a 98 FM, a Nordeste Evangélica, a Rádio Satélite FM, a Rádio Jovem Pan FM e muitas outras. 


Natal possui também diversas emissoras de televisão sediadas da própria cidade, como a Inter TV Cabugi, a TV Potengi, o Sistema Ponta Negra de Comunicação, a TV Tropical (afiliada da Rede Record), a TV União e a TV Ponta Negra."
























                                                           
Pedra Oca










Passeio de Lancha na Lagoa dos Golfinhos































Sábado a noite em Pipa












Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Natal_(Rio_Grande_do_Norte)